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CURIOSIDADES
09
dias
CORDOBA & MENDOZA – VINHEDOS E CORDILHEIRA DOS ANDES

25/05 a 02/06/2024

Curiosidades sobre Mendoza: 

Com 30 dias de chuva por ano, o sistema de irrigação de província argentina abastece a cidade e aproximadamente mil vinhedos!

 

O município de Mendoza, na Argentina, é - literalmente - um oásis. Ele e todos os demais centros urbanos da província de mesmo nome são construídos em uma região desértica em que chove apenas 200 milímetros por ano -- ou seja, menos do que em um mês de janeiro na cidade de São Paulo, por exemplo.

 

Em geral, são cerca de 35 dias de chuva anualmente, e esse volume se concentra em alguns dias, com frequentes tempestades de granizo. Ainda assim, são cidades de vegetação verde exuberante no verão e na primavera e onde são cultivados parreirais que produzem alguns dos mais bem avaliados vinhos do mundo.
 

Como uma província sem chuva logrou ser não apenas habitável, mas também se tornar uma das mais bem sucedidas produtoras de uvas de qualidade e vinhos concorridos em todo o mundo? O segredo não é chuva, mas vem do céu: a neve, aliada a um planejamento urbano exemplar. Assim como a formiga da fábula, Mendoza passa alguns meses estocando, para consumir nos seguintes.


As nevascas ocorrem no inverno, na Cordilheira dos Andes, na fronteira com o Chile, produzidas por um fenômeno regional conhecido como vento Zonda, entre os meses de abril a outubro. Dependendo das altas temperaturas da montanha, os degelos drenam pelos principais rios da Província de Mendoza -- rios Mendoza, Tunuyán, Diamante e Atuel -- e atingem os reservatórios, explica o engenheiro Rubén Villodas, Diretor de Gestão da Água de Irrigação de Mendoza.

 

Não é incomum, por exemplo, visitar a cidade em um dia de chuva e se deparar com as torneiras sem água. Isso acontece porque, como chove pouco, a tempestade suja e desregula os sistemas de distribuição. “Tentar coletar água da chuva geralmente traz mais desvantagens do que vantagens. Portanto, o que se faz é não irrigar nas áreas onde as chuvas ocorreram e armazenar esse volume de água nos reservatórios, para utilizá-los posteriormente”, elucida o engenheiro.

 

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